Senador João Capiberibe recebe informações que processo que faz parte da “Operação Eclésia” teve movimentação em agosto deste ano
O senador João Capiberibe encaminhou ofício no dia 14 de agosto ao procurador-geral de Justiça do Amapá, Roberto da Silva Alvares, pedindo celeridade ao processo nº 0001193-07.2014.8.03.0000, que se encontra no gabinete do desembargador Gilberto Pinheiro, do Tribunal de Justiça do Amapá, desde outubro de 2014. A ação é referente ao uso de verba de gabinete destinada a pagamento de assessores para camuflar esquema criminoso de corrupção, no período de janeiro de 2012 a julho de 2014, quando houve desvio do montante de R$ 355.177,54.
O processo faz parte da “Operação Eclésia” que foi desencadeada pelo Ministério Público Estadual, onde são investigadas diversas autoridades, servidores públicos e empresários pelo cometimento de inúmeros crimes.
O procurador Roberto Alvares respondeu ao senador e explicou que o referido processo teve movimentação no último dia 21 de agosto e que aguarda agendamento de audiência para apreciação do recebimento da denúncia. E acrescentou: “que é certo que o processo permaneceu 308 dias sem movimentação, e que diante dos fatos isso gera desgaste à imagem do Poder Judiciário, que passa a ser visto com descrédito pela população”.
“Reitero as palavras do procurador-geral de Justiça do Amapá, Roberto da Silva Alvares, na qual se deduz que um processo que fica paralisado 308 dias na mão de um desembargador, no caso do desembargador Gilberto Pinheiro, provoca descrédito do Judiciário. Se cada vez que um processo para andar um senador tiver que sair dos seus afazeres, fica muito difícil fazer justiça nesse país”, afirmou o senador João Capiberibe.