Para comemorar os oito anos da promulgação da Lei de Transparência, o senador João Capiberibe e o presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Renato Casagrande, lançaram na sexta-feira, 26, a cartilha De Olho na Transparência, uma ferramenta de orientação para o cidadão fiscalizar e fazer o controle social do orçamento público. O evento aconteceu na Universidade Estadual do Amapá (UEAP).
O autor da Lei Complementar nº 131/2009, conhecida como Lei da Transparência, João Capiberibe, destacou que somente a fiscalização e o controle social podem mudar a realidade atual. “Nós vamos vencer essa fase. Nunca tivemos tanta transparência como agora e o Brasil vai sair mais forte. Hoje, estamos vendo os políticos corruptos indo para a cadeia e a sociedade quer ser juiz dessa crise, por meio do voto”.
Sobre o seminário, o coordenador da Fundação João Mangabeira do Amapá, Camilo Capiberibe, disse que sua realização casa com o momento que o Brasil está vivendo, quando a sociedade cobra do poder público uma nova maneira de governar.
“É preciso reinventar a relação entre a sociedade e os políticos e esse novo modelo é por meio da fiscalização e controle social. Então, o objetivo deste Seminário é chamar a sociedade para ter voz ativa no destino do orçamento público, do dinheiro que é seu”, declarou.
Ex-governador do Espírito Santo e presidente da FJM, Renato Casagrande, lembrou que o senador Capiberibe está liderando um comitê suprapartidário, que o objetivo é a eleição direta. “Ninguém pode ter medo da decisão soberana da sociedade brasileira”, destacou.
O presidente do PC do B no Amapá, Luis Pingarilho, destacou que atitudes como as do senador Capiberibe e da deputada federal Janete Capiberibe revigoram a esperança na política. “Nem todos são iguais. Ainda existem homens e mulheres preocupados com o coletivo e a Gestão Compartilhada é um caminho para o combate à corrupção. Nós apoiamos essa ideia”, frisou Pingarilho.
Janete Capiberibe disse que o Amapá se orgulha da Lei da Transparência, se orgulha dela ter começado no Estado. “Agora, nossa luta é fazer com que o cidadão se aproprie das informações e, principalmente, fiscalize”.
Foto: Nonato Ribeiro