Tenho acompanhado com muita atenção o horário eleitoral no rádio e na TV, em meu estado, o Amapá. Noto que o ex-governador Waldez, que tenta chegar ao governo novamente, tem se notabilizado por apresentar obras sem nome e sem endereço. Seu programa nas emissoras de rádio e TV parecem uma obra de ficção cinematográfica.
Leia na íntegra artigo de João Capiberibe, lido em pronunciamento no último dia 3/9, no plenário do Senado Federal:
No último programa de Waldez, ele apresentou o depoimento de dona Maria Amélia Silva, uma linda senhora, que fala da existência de uma unidade mista de saúde, onde morreu uma pessoa de sua comunidade e conclui dizendo que a referida unidade funcionava muito bem no governo Waldez, mas foi abandonada no atual governo.
O problema é que a senhorinha não diz o nome da unidade e muito menos o endereço.
Recorri ao Facebook para que as pessoas me ajudassem a identificar a referida unidade.
Muito provavalmente, esta unidade a que se referia a senhora, é uma unidade de saúde, que não foi obra do governo, mas de um empresário. Isso se repete em todos os programas desse candidato.
São as mesmas mentiras que vem se repetindo há três anos e meio em uma parcela dos órgãos de comunicação do Amapá, que apostam na volta daqueles que saquearam o poder público durante oito anos.
Felizmente, desde o inicio da campanha eleitoral oficial, o Ministério Público e a Justiça tem colocado um freio nesta rede de difamação e calúnia.
Além disso, o atual governo tem usado o horário eleitoral para, finalmente, mostrar ao povo do Amapá o fruto do seu trabalho, que trouxe de volta a credibilidade do Estado junto aos bancos públicos e privados, ao investidores e a organismos públicos e privados e retirou do SPC e do Serasa os servidores públicos, prejudicados com o desvio do dinheiro, que deveria ser repassado para instituições bancárias para quitação de empréstimos consignados.
Aliás, Waldez e seu sucessor foram condenados por isso, em ação movida pelo Ministério Público do Amapá, em sentença proferida, em abril passado, pelo juiz Paulo Madeira, da 6ª Vara Cível.
Na decisão, os ex-governadores Antônio Waldez Góes da Silva e Pedro Paulo Dias de Carvalho foram apenados por improbidade administrativa e ressarcimento dos recursos aos cofres do erário público, com pagamento de multa de igual valor.
A credibilidade e o resgate da dignidade aos servidores proporcionaram que o Amapá se tornasse um grande canteiro de obras de infraestrutura na saúde, educação, transportes, habitação popular e que mais recursos fossem investidos na segurança pública.
Mas, o feito mais relevante do governo Camilo foi, em apenas três anos e meio de mandato, ter conseguido, graças à credibilidade do seu governo, que investimentos em todos os setores da economia privada acabassem com a mística amapaense da economia do contracheque público, conforme atestaram em entrevista a Diário FM os dirigentes da Fecomércio, Eliezir Viterbino da Silva e Jaime Nunes.
Uma das maiores conquistas de Camilo foi colocar o Amapá na rota de exportação da soja plantada no Norte do Mato Grosso para o mundo, com a implantação da Cianport, na Ilha de Santana.
A verdade é que enquanto o ex-governador Waldez tenta enganar os eleitores mostrando obras de ficção, o governo Camilo mostra o que fez e que pretende fazer mais e melhor.