O senador João Capiberibe participou nesta segunda-feira (3) na Fundação João Mangabeira, em Brasília, de um debate sobre a Reforma da Previdência. Participaram também, o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira, Vilson Antonio Romero, da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), Vicente Selistre, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e o presidente do PSB-DF, Jaime Recena.
Capiberibe levantou dois pontos principais: ele falou sobre o desmonte do Estado que vem sendo promovido pelo governo de Michel Temer, chamado por ele de “governo de Exceção”; e completou afirmando que isso só tem sido possível porque a democracia do Brasil ficou fragilizada com a ascensão de Temer. “Se de fato vivêssemos na democracia, dificilmente o governo poderia retirar direitos e atingir as conquistas já estabelecidas pela sociedade”. O senador alerta que hoje existem mais de 24 Medidas Provisórias para o Congresso analisar: “Isso é impossível”, enquanto a Constituição demorou anos para ser elaborada, estão querendo rasgá-la em meses”.
O senador socialista destacou que a Constituição de 1988 criou uma rede de proteção aos mais necessitados – a Seguridade Social -, que universalizou a Saúde, a Previdência e a Assistência Social. “Ao longo desses anos houve sempre por parte das elites, uma hostilidade em relação à essa proteção social e principalmente à democracia, que consiste na participação popular com riquezas produzidas coletivamente”. Para ele, esses são os pontos que vêm sendo atacados pelo governo Temer.
PSB – Capiberibe reforçou a força do Partido Socialista Brasileiro. “Somos uma partido socialista comprometido com a luta do povo e com a justiça social. Vamos apoiar a mobilização do dia 28 de abril chamada Vamos parar o Brasil e organizada por trabalhadores de diversas categorias, estudantes e movimentos sociais contra o governo Temer e a perda de direitos conquistados”.
“Temos que nos mobilizar, ir a campo, mobilizar o país de ponta a ponta para tentar evitar que voltemos ao Brasil de indigentes. Temos que parar as ações desse governo nefasto,que protege a elite”, finalizou o senador.