Cerca de 90% do Estado do Amapá do Brasil é de floresta tropical protegida e inexplorada. Isso inclui o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, o maior parque de floresta tropical do mundo.
Uma grande barragem construída no Amapá, destruiu centenas de quilômetros quadrados de floresta e muitas barragens de pequeno e médio porte ainda estão planejadas. A energia gerada vai para a rede de distribuição e para a população rural do estado que têm pouca ou nenhuma eletricidade.
As barragens afetaram navegação, a produção de peixes, e acabaram com a famosa pororoca no rio Araguari.
Desde que uma moratória do governo brasileiro sobre o plantio da nova soja no sul do Amazonas, o Amapá tornou-se a nova fronteira do agronegócio global. Sua rápida expansão ameaça florestas protegidas, e tem atraído especuladores e grileiros.
Na última década, grandes áreas de cerrado foram transformadas em plantações de eucalipto de rápido crescimento para abastecer as indústrias japonesas e europeias de fabricação de papel.
Foi construído um novo porto em Santana para exportar madeira e soja.
Mineradoras de ouro, minério de ferro e manganês em Grandes e pequenas escalas, abrem estradas, atraem mineiros, e devastam as florestais intocadas.
A poluição da água causada pela mineração é agora um problema crônico, com níveis perigosos de mercúrio encontrado centenas de quilômetros das minas, afetando diretamente a captura de peixes.
Existem 10 grupos de povos indígenas no estado do Amapá. O maior é o Waiimpi, com 1.200 pessoas, e que foram contatadas pela primeira vez há apenas 50 anos atrás. Todos têm terras demarcadas e dependem da pesca no rio para a sobrevivência. As empresas petrolíferas dizem que eles não serão afetados pela perfuração, e que a poluição no mar é que afeta seus rios.
A floresta de mangue do enorme Parque Nacional do Cabo Orange, na costa do Amapá podem ser gravemente afetadas por qualquer vazamento de óleo. A maior área contínua de manguezais do mundo protege a costa das tempestades e é o mais importante viveiro de peixes do Brasil. Os pescadores dizem que qualquer tipo de poluição devastaria sua indústria.
Planícies alagadas perto das bocas da Amazônia e Rio Araguari. O Greenpeace está em campanha para proteger o gigantesco recife amazônico recentemente descoberto ao largo da brasileira com o desenvolvimento de companhias de petróleo, BP e Total. Estes poços ultra profundos seriam de pelo menos 400 metros mais abaixo da superfície do que o da Deepwater Horizon, que derramou aproximadamente 5 milhões de barris de óleo no Golfo do México em 2010.
O Parque Nacional do Cabo é um dos locais mais importantes do mundo para aves, com flamingos, íbis escarlates (foto), e mais de 400 outras espécies registradas nas zonas alagadas, mangues e áreas costeiras.
Cerca de 1 bilhão de toneladas de lama e lodo são levados pelas chuvas dos Andes para a Amazônia a cada ano, formando ou erodindo planícies de inundação, ou sendo arrastado por longas distancias para o mar pela “Dinâmica de fluidos” do maior rio na terra.
Uma península no meio do Rio Jari, a aproximadamente 100 milhas a noroeste de Porto de Mo