A operação da Polícia Federal que desmantelou uma quadrilha instalada no Executivo, na Assembleia Legislativa e no Tribunal de Contas do Estado do Amapá, e que surrupiou dos cofres públicos mais de R$ 1 bi, completou quatro anos nesta semana.
A ação, batizada de Operação Mãos Limpas, resultou na prisão do então governador do Amapá Pedro Paulo Dias (PP), do ex-governador Waldez Góes (PDT), que havia renunciado em abril ao mandato para concorrer ao Senado, do presidente do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Miranda e de outras 15 pessoas, entre secretários de estado e empresários e a ex-primeira-dama Marília Góes. Todos encaminhados para o Presídio Federal da Papuda, no Distrito Federal.
“Graças à demora no processo de investigação, fruto do tamanho do esquema criminoso, o que gerou mais de um inquérito, o processo caminha lentamente, beneficiando os acusados. Ninguém foi julgado sequer em primeira instância e alguns são candidatos nessas eleições. Eles alegam que nada foi provado e que tudo não passou de armação e perseguição política contra eles. O melhor presente, deste fatídico aniversário, seria ouvir das instituições responsáveis quando serão julgados os acusados”, desabafou João Capiberibe, em pronunciamento no Senado Federal, na última quarta-feira (10/9).
Assista o vídeo do discurso do senador:
https://www.youtube.com/watch?v=sYmOYCT5Klw
Veja a matéria do G1: http://glo.bo/1uID1qQ
Leia matéria da Agência Senado:http://bit.ly/1BsTi7u